domingo, 30 de janeiro de 2011
Como eu poderia imaginar que um dia aquele louco que perambulava pelas ruas seria tão próximo? Gosto dele e isso não me sai da cabeça! Se quisesse, listaria umas tantas diversas coisas bonitas que me fazem escrever tudo isso.. Mas não irei fazê-lo para evitar a fadiga... É, realmente são muitas tantas várias coisas que eu não me arriscaria a listá-las porque com certeza eu esqueceria de alguma escondida por debaixo dos pêlos, esqueceria daquelas que eu desconhecia cega de ego e de outras que estavam por vir, além das que definharam e desapareceram por ordem dos acontecimentos. Amar , em muitos casos, é a explosão de sentimentos acarretada por inúmeras coincidências... Meras coincidências perigosíssimas! E de repente, vem a descoberta: é aqui que abrimos as pálpebras e notamos um líquido viscoso impregnado no corpo e até no pensamento que se torna cada dia mais pegajoso pela lembrança dele. Ele que a essa altura não é apenas um individuo comum, mas alguém de valor estimado por ter se tornado uma lembrança, um pacote de lembranças sobre momentos bonitos. Mas com esse cara foram apenas uma série de certezas misteriosas, daquelas que você jura que são místicas apesar de certas e justamente por serem certas. Tipo de questões envolvidas com a posição dos astros e a constituição das nossas peles. Mais ou menos como a famosa frase de Caio F. Abreu que diz, “Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. Se alguém consegue transmitir detalhadamente o choque da verdade que todo mundo finge não saber, esse alguém é ele.. E apesar de andar nu pela rua de quando em quando, ele é o mais lúcido entre bilhões de pessoas... O mais sincero.
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