quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


O que há atrás desse sorriso que me faz enlouquecer?O que há?
Diga-me, O que é sua substância? Para que assim eu possa roubá-la e despejá-la em tudo no mundo! Seria êxtase total sentir o que sinto quando você sorri em tudo que meus olhos podem alcançar.
( a imagem peguei de um blog que vi por aí! muito bom.)

domingo, 10 de janeiro de 2010


Momentos antigos e inesquecíveis. Um dos melhores. Idealização pode ser uma bosta, mas quem disse que a verdade é melhor? Pra quê mesmo serve a verdade? E pra quê a realidade quando é possível sonhar? Não sei. Mas naqueles instantes que continham um pouco de eternidade, nos beijamos. Mas o melhor mesmo, foi sentir aquelas mãos pegarem o meu rosto e aqueles olhos me fitarem com tamanha verdade e daquela boca sair um sorriso tão raro. Não me importaria se ele não risse com frequência pra que quando ele finalmente soltasse saísse aquilo, tão preciso e tão bonito. Cravou na carne. E pra mim, essa foi a verdade. Minha verdade metamorfoseada é sou eu em forma de idéias.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010



Frágeis como formigas, feitos de carne,sangue e osso. A percepção de que é possível morrer. Se fossemos imortais seria encarado com maior naturalidade. Mas morrer? Como explicar? Assim sem mais nem menos, parar de existir? Todos os dias, uns nascem e outros acabam. Como as plantas, como os pássaros, como tudo na natureza. Não deixamos de ser animais, mesmo que esqueçamos isso por vezes. Não estamos além da força da natureza, no final, ela nos vence. Nos resta um tempo indeterminado para escolhermos o que fazer. Sim, escolha. Livre arbítrio. Assumir toda a responsabilidade por seus atos e nada de lamentar sobre o que escolheu. Como diria Sartre, até não escolher é uma escolha. Saber que mesmo sua morte depende de sua escolha, ir por aqui e não por ali. Torna os atos bastante valorosos, coisa que não percebemos de fato. Isso faz com que o simples ato de respirar não seja mais importante ou menos importante do que ler,sexo,abraçar ou chorar. Todos tÊm a mesma valia, qualquer um deles pode ser o último ato. E quando sabemos ser o último, tentamos caprichar e o fazemos com intensidade, assim deveria ser tudo na vida, intenso.


Viva. O ar preenche minhas entranhas, oxigena minha alma. Todo o meu corpo pulsa em ritmo harmônico. Sinto-me parte do vento, da terra, da água, do fogo, da vida. Vontade de sentir, sem necessariamente refletir.