terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E então... nos beijamos.
E eu me entreguei num abraço desesperado por verdades.
Em meio a todo desespero, pude acreditar por um breve instante que aquilo poderia ser apaixonadamente real, como trocas de olhares antes do derradeiro beijo, como um passar de mãos carinhoso nos cabelos, como algo que permanece. A vida é sonho e;
De quando em quando me pego perguntando,

O que ele poderia estar fazendo agora nesse exato momento? Não, isso não. O que meu próximo baby estaria fazendo agora nesse exato momento? Ninguém é insubstituível no final das contas.
Com quase toda a certeza, nessa altura do campeonato, ele já esqueceu do meu jeito engraçado e de como eu me comportava como uma criança nos seus braços de pai, com quase toda a certeza ele esqueceu daquele domingo ensolarado em que estávamos tão próximos que outra coisa que não aquela pareceria insuportável. Oh, Tolinha enganada pela sinceridade de momentos passageiros!

Fik a dica: o amor vai te fuder um dia, ou vários.



 

Um comentário:

Bruna monteiro disse...

ou vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários, vários ad infinitum