terça-feira, 29 de março de 2011

teach me mummy how to grow!

quinta-feira, 24 de março de 2011



Si lên cio. Matreiro silêncio, chega mansinho pra ferir os ouvidos dos imaturos. “Corre, muda, alcança!” Ele repete com os dentes arregaçados. “Bem, é isso aqui e não aquilo... Tá tudo mesmo tããão errado!” O dono das verdades cruas tem uma mania irritante de fofocar aos quatro ventos sobre cada linha linda do seu rosto, imperfeições das quais eu tanto gosto. Dá um medo, me faz lembrar de você porque me faz lembrar do que eu sou. Funciona como um vácuo negro. E é aí que eu me encontro nuns instantes pra depois negar tudo, nego até o fim. Pego uns tantos livros, engulo umas poucas doses de cachaça e me mantenho alienada, por pura escolha.

quarta-feira, 16 de março de 2011

sobre felicidade.

Ele me chegou assim, todo carregado de felicidade pra mim, sorriso na cara... E agora vai embora, deixando só saudade. Saudade, saudade!
A felicidade quando vem, não tem mania de apresentar-se e de dizer: “Olhe, estou aqui!”. 
Ela simplesmente vem, ela de repente vai...
Naquele tempo eu costumava nadar em felicidade, tomá-la a goles longos e volumosos, posso dizer até que vomitava alegria de não caber mais no organismo. Aí , tinha mania de inventar problema pra balancear, era uma calçinha furada, perguntas idiotas, ser ou não ser, me enjoava o fato de estar tão feliz sem saber. Das vezes que adormecia ao lado dele e consequentemente ao lado dela, a cabeça reencostada sob o aconchego de seu peito, acordava mesmo com uma vertigem no corpo todo! Porque ele estava bem ali, ela também. E agora ele vai embora e como se não bastasse, leva ela na bagagem, pra o outro lado do mundo. Total addicted. Eu era tão maior, como eu pude ser tão maior? Agora tudo permanece morbidamente quieto demais, frio demais, vazio. Em que pensar? Em quem? E o que será?  Essa coisa de que não é preciso mais nada quando se tem amigos é bobagem, eu bem sei que a gente quer mais, quer doação completa, 24h de carinho, declarações às 3h da matina, a gente quer café na cama, mais que cuidado, um amor que nos tire do chão.