Distraída, olhava pinturas subjetivas nas paredes, como que para fugir de minha fria realidade. De repente, me deparo com você olhando as mesmas pinturas, assim sem compromisso. Meu coração acelera e vai a boca, gelo, nenhuma reação externamente visível porém, internamente havia um turbilhão de falas decoradas e inseguranças infantis. Não é amor. Amor é uma palavra muito nobre para ser usada nessas situações embaraçosas. É paixão. Daquelas que tenho um monte, uma em cada esquina. Duas,três,quatro ou até mesmo dezenas de uma só vez. Reações químicas que se misturam e confundem a cabeça. Nenhum valor atribuído a mais que isso. Pura idealização, mentira enfeitada, futura decepção. Gosto do sabor das paixões, mesmo que não bem queridas. São como súbida alegria ou tristeza repentina. Como doces que quando mordo dói o dente, mas dentro tem uma meleca de morango deliciosa!
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Um comentário:
súbita*
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Texto muito bom, parabéns.
O desenho também é teu?
Porque o texto ficou muito bom, mas o desenho bota ele no bolso fácil, fácil! ;D
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