domingo, 21 de novembro de 2010




Esotérico

(Gilberto Gil)


Não adianta nem me abandonar

Porque mistério sempre há de pintar por aí

Pessoas até muito mais vão lhe amar

Até muito mais difíceis que eu pra você

Que eu, que dois, que dez, que dez milhões

Todos iguais



Até que nem tanto esotérico assim

Se eu sou algo incompreensível

Meu Deus é mais

Mistério sempre há de pintar por aí



Não adianta nem me abandonar

Nem ficar tão apaixonada, que nada!

Que não sabe nadar

Que morre afogada por mim

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