quarta-feira, 26 de maio de 2010
"...nós somos os mesmos e vivemos como os nossos pais"
Na humanidade bruta, um mesmo mecanismo que briga, faz filhos e ama de vez em quando. Um ciclo que se repete,repete,repete... Roda-viva. Evolução? Acho que não, que triste pensar assim, mas é bem possível. Então, se o mundo vai continuar tal como é, se seremos os mesmos, se a vida não é sonho e nem tem um sentido real, e se mesmo assim eu nascí, o que me resta é desfrutar o prazer sem sentido, mas prazer.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Artaud ( O Teatro e seu Duplo)
Aqui, uns trechos desse livro de Artaud que iniciou o teatro da crueldade. Muito bom, por sinal.
Fazer arte é privar um gesto de sua repercussão no organismo.
Se falta enxofre à nossa vida, ou seja, se lhe falta uma magia constante, é porque nos apraz contemplar nossos atos e nos perder em considerações sobre as formas sonhadas de nossos atos, em vez de sermos impulsionados por eles.
nunca se viram tantos crimes, cuja gratuita estranheza só se explica por nossa impotência de possuir a vida.
E é justo que de tempos em tempos se produzam cataclismos que nos incitem a retornar à natureza, isto é, reencontrar a vida.
O teatro contemporâneo está em decadência porque rompeu com o espírito de anarquia profunda que está na base de toda poesia.
Fazer arte é privar um gesto de sua repercussão no organismo.
Se falta enxofre à nossa vida, ou seja, se lhe falta uma magia constante, é porque nos apraz contemplar nossos atos e nos perder em considerações sobre as formas sonhadas de nossos atos, em vez de sermos impulsionados por eles.
nunca se viram tantos crimes, cuja gratuita estranheza só se explica por nossa impotência de possuir a vida.
E é justo que de tempos em tempos se produzam cataclismos que nos incitem a retornar à natureza, isto é, reencontrar a vida.
O teatro contemporâneo está em decadência porque rompeu com o espírito de anarquia profunda que está na base de toda poesia.
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